sábado, 15 de junho de 2013

Amplie seus conhecimentos sobre dependência química de familiares

Amplie seus conhecimentos e saiba lidar com familiares dependentes químicos.
Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”
Capítulo: A importância da mãe na recuperação do filho

1)      Cordão umbilical afetivo.
Ao nascer, já se corta o cordão umbilical sanguineo, porém o cordão umbilical afetivo permanece, através das mamadas, dos carinhos, do segurar na mão, dos conselhos, da educação infantil, e do pedir ¨mãe, dá um real? ¨ Há um laço de dependência emocional.

2)      Transferência da dependência –
Quando o filho se envolve no mundo das drogas, ele transfere essa necessidade afetiva. Já não depende emocionalmente da mãe, e sim das drogas, a mãe já se torna um empecilho, uma chata, uma rabugenta, só fica falando...falando...falando, enquanto que as drogas lhe dá uma sensação de liberdade e prazer.
   
3)      Desequilíbrio materno.
Nesta fase, a mãe já se torna realmente desequilibrada, porque ela já não é o centro de amor do filho, já fica em constante medo que ele seja morto, que esteja destruindo o seu futuro e o de toda família, há mais cobrança que doação.

4)      Ruptura do prazer.
Quando o filho se interna na fazenda, toda uma estrutura emocional, mesmo doentia, se desfaz. Na internação, o filho internado sofre, porque rompeu o seu ciclo de prazer, pois não há mais as drogas que lhe trás ¨felicidade¨, a solidão é forte, porque está no meio de outros tão perdidos e confusos como ele, há temperamentos totalmente diversos do seu.
... e mais...

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Autora: Agda Meneses   e-mail: agdamenesesvd@gmail.com




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Trechos do livro "Quando a Semente Germina"
Capítulo: Onde está você?
No desaparecimento do dependente químico, a angústia da mãe supera os limites da razão. Não se sabe se será encontrado vivo ou morto, se foi vítima de alguma violência ou se ele próprio buscou a sua própria violência.  Os conflitos da mãe vão de extremos, onde uma hora torce para que seja somente mais uma recaída, mas ao mesmo tempo sabe que uma recaída é mais um passo para a morte, outra hora torce para que ele tenha sido vítima de um assalto e esteja somente desacordado mas com vida, e há horas em que acha que não se assustaria que estivesse morto, pois estaria pondo um fim a tanta angústia, e aí vem um vazio imenso, onde ela se condena por tais sentimentos e conflitos. Se o sentimento fosse capaz de medir, não se saberia onde está a maior amargura, se no dependente ao saber que está se encaminhando para o fundo do poço ou se da mãe, por ver seu filho, uma parte de si, se encaminhando para a destruição. Provavelmente a amargura  materna é maior, porque o dependente ainda tem a ilusão da felicidade quando ocorre o consumo, e mãe não tem felicidade nenhuma, só medo, culpa e solidão, pois uma mãe de um dependente químico é uma solitária, por escolha (vergonha) e por determinação da sociedade, que intimamente culpa a mãe pelos descaminhos do filho. 
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Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”
Capítulo: Um pequeno bate-papo de uma mãe para outra mãe.
Acreditar na recuperação do filho.

Estamos falando em acreditar na recuperação, e não no filho, pois  na fase aguda da dependência, acreditar no filho é muita ingenuidade, pois ele mente, dissimula, manipula e convence, tudo em nome do vício, mas nem por isto vamos deixar de acreditar que ele irá se recuperar, e batalhar por isto, pois a cura não vem sozinha.

Para se chegar à recuperação, um longo e doloroso caminho é percorrido, fases são vencidas e vitórias alcançadas, com tropeços aqui e acolá, vontade de torcer alguns pescoços, e também de se fingir de avestruz, enfiando a cabeça no chão para fugir dos problemas, para logo se encher novamente de esperanças e recomeçar na fé e no amor.

1ª. Fase: Admitir que há um problema.
Quando a ¨bomba¨ estoura em casa, a primeira reação é a da negação, depois o desespero, depois o silêncio. A mãe procura esconder o problema do esposo, dos parentes, dos vizinhos, e às vezes até de si mesma.

2ª. Fase: Não ter vergonha do filho.
Na sociedade em que vivemos ter um filho ¨noiado¨ é um grande estigma, o jovem é tachado de um ser inferior e a mãe se sente culpada e também não consegue encarar a sociedade tendo um problema deste em casa. Muitas vezes a mãe  tem vergonha não é do filho, e sim do problema que ele carrega. Aceitar que ele está doente e que tem cura já é um grande passo, inclusive para a saúde emocional da mãe.
... e mais sete fases.

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Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”
Capítulo: Vencendo obstáculos.

Os problemas surgem na vida de cada um para que ele os supere, e se você estiver emocionalmente bem estruturado a batalha fica mais fácil. Se você for uma pessoa triste, amargurada, rancorosa, vingativa, tudo fica mais difícil.

Todos os obstáculos, se você quiser, você o vence. De duas maneiras:
a)      Se atracando com ele, com unhas e dentes, sem medir consequencias. Você o vence, mas fica sem unhas e dentes, pois você, na luta corporal, se rasga todo. Ex. Na desavença com sua vizinha que é uma fofoqueira incorrigível, você vai lá e enche ela de porrada e mostra que com você ninguém se mete a besta.
b)      Ou contornando o problema. Chama a vizinha, dialoga, mostra com sensatez que ela está ¨equivocada¨ na opinião dela, se mostra uma pessoa com índole superior.

Os obstáculos não são uma maldição, são pontos para mostrar nossa força.
Como você pode se fortalecer? Através das provações. Ex. Um atleta saltador de obstáculos. Quanto mais ele salta, mais ele tem condicionamento físico para saltar mais alto.

Aprendendo com as provações.
Cada tropeço deve servir como lição, não como ponto de amargura. Há pessoas que têm tendência para ver só o lado ruim das coisas, e outras que tiram  boas lições de vida dos problemas, e outras só vêem o lado negro de tudo.  (Lei de Morf – Nada está tão ruim que não possa piorar. Se algo de ruim tiver que acontecer - Acontecerá). Se apegar a esta Lei de Morf é se apegar ao negativismo. E negativo atrai mais negativo. Seja uma pessoa positiva e esbanje positivismo. Sua áurea de luz trará sempre mais luz.
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Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”
Capítulo: Bloqueio Familiar.

Este é um grande problema secular enfrentado por pais e filhos.
 Muitos pais ainda não entende que ser pai é mais que ser guia, que ser ¨chefe¨ que ser ¨manda-chuva nesta casa¨ ...
Muitas mães ainda sentem que sua função primordial como mãe e fazer comida, lavar e passar a roupa do filho, arrumar seu quarto e fazer um chazinho de camomila quando o filho estiver doente.
Muitos filhos ainda acha que os pais são os eternos caretas, que não vai entender a linguagem universal dos jovens, não vai entender suas atuais teorias de vida, não vai aceitar seus sonhos e ideais.
Porém você, jovem, com a ¨cabeça feita¨, está na hora de dar o primeiro passo  para quebrar o bloqueio. Você é o inovador, você é a nova geração, você é mais flexível, você aceita com mais facilidade as mudanças de conceito, você permite mudanças de rotina mais fácil que seus pais, então vamos tentar, praticar e conseguir. Todos só tem a ganhar com tal atitude.

Você conversa naturalmente com sua mãe ou pai?
Se a resposta for sim, então parabéns. O diálogo é uma arma poderosa que, bem utilizada traz grandes vitórias.
Se a resposta for não, então é hora de começar. O bloqueio se dissolve com diálogo. Comece esse diálogo devagar, um assunto neutro e supérfluo, o tempo, a vizinhança, sua rotina...
1)      Qual a última vez que você disse para sua mãe que a ama?
Muitos acham que a mãe sabe que você ama, então não precisa dizer. Está enganado, uma mãe é uma mulher, e toda mulher gosta de ser amada e lembrada disto. E quando sente que este amor vem do filho, sua felicidade é maior.
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Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”
Capítulo: Por que não recair nas drogas.

A cada período de nossas vidas formamos conceitos diferentes de ¨felicidade¨, e a cada ¨felicidade¨ vivida  nós buscamos uma outra diferente.
Quanto éramos crianças a felicidade era um lindo carrinho, uma bonita boneca, um brinquedo diferente, um chamego e um aconchego dos pais.
Na nossa adolescência a felicidade era conquistar aquele ¨gato¨ ou ¨gatinha¨ da onda, era completar 18 anos para ser ¨de maior¨, era ir naquele baile tão sonhado, era ser o favorito(a) da turma. Portanto, a cada nova fase vivida nossos objetivos mudam, nosso conceito de felicidade varia, e estamos em constante mutação, sempre em busca da tal felicidade, que muda de face e tom a cada nuance de nossos passos.
Quando alguns se deparam com uma ¨felicidade¨ com característica de morte, que é a droga, ocorre um fenômeno doentio que estagna nesta fase, ela quebra a mutação que ocorria nas nossas variantes da vida, que era constantemente mudar o conceito de felicidade, e muitos não saem desse estágio, permanecem escravos da droga até se auto-destruir e destruir toda sua família.
Aqueles especiais, que conseguem superar este estágio, têm que se conscientizar que agora tem que pular para um estágio mais avançado, o estágio da vitória, o estágio de vencedor, pois enfrentou uma grande batalha e saiu ganhando. Ganhando vida e paz. E é a partir desta nova fase da vida que têm que reaprender a viver, a adquirir novos conceitos de felicidade, novos objetivos de vida.
Como evitar o buraco na camada da confiança
1)      Ter sonhos e objetivos. Você não nasceu para ser um  vegetal.

Acordar, ir pro trabalho, retornar, dormir, e no dia seguinte fazer tudo de novo... A rotina sem sonhos e motivação não deixa você crescer. Sonhe, viva, tenha um ideal a alcançar, tenha propósitos firmes e não desanime na primeira ou segunda derrota. A derrota não é a guerra perdida, é somente mais um estágio para você ficar cada dia mais forte.
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Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”
Capítulo: Ex dependente, você é especial.

... Você é tão especial que renasceu das cinzas, no sentido exato, porque você, ao se inserir na droga, você já se destruiu  totalmente, você já queimou sua vida,  e, com sua força de vontade e o poder invisível de Deus, você renasceu, e renascer, nas atuais circunstâncias, é tão mais difícil que permanecer no lodo da vida.

E, mais ainda, você é especial porque você encara a sociedade, com toda a seqüela social, onde muitos carregam o preconceito para com um ex-dependente, achando que você vai carregar a sua TV ou seu tênis para vender e trocar por drogas.

E, finalmente, você é especial porque você próprio reconhece que é frágil, que precisa renascer a cada dia, a cada novo amanhecer é uma nova vitória conquistada, que mais uma noite se passou sem você sair correndo atrás de um fumo, um pó ou um gole, onde reconhece que a maior fonte de resistência ao mal você adquire no poder de Deus, onde a sua saúde emocional ocorre pela fé.

Portanto, você sendo esta pessoa tão especial, porque vai incorrer no risco da recaída? Vale a pena mudar seu conceito de ¨especial¨ para ¨recaído¨? Vale a pena perder conceitos e valores por pequenos momentos de prazer que a droga te oferece? Vale a pena readquirir todo estigma da sociedade? Vale a pena pertencer ao comum 97%?  Não, não vale a pena, porque agora você reconhece valores, porque agora você é luz para muitos que ainda buscam chegar aonde você chegou. Você agora é exemplo de sucesso para muitos que ainda estão trilhando o começo desta caminhada, porque, se antes você era ¨mau-exemplo¨, agora você é exemplo de vida e superação.

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Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”
Capítulo: A paz que eu busquei.

Houve um tempo em que meu filho só era feliz quando consumia drogas. Só era feliz naqueles instantes da ¨viagem¨, o restante do tempo ele variava entre a angústia, a depressão, a tristeza e principalmente a irritabilidade.
Eu, como mãe, pegava carona nesses estágios, só não embarcava na ¨viagem¨,  mas no restante eu era sócia majoritária, porque sofria por ele e por mim. Mas esta fase de minha vida não durou muito, porque eu não deixei que perpetuasse. Busquei ajuda, para mim e para meu filho, e esta ajuda veio, só que com uma condição.: Cada um era guia de sua própria vontade, cada um tinha o livre arbítrio de permanecer na busca da sanidade ou abandonar a caminhada.
Foram meses de conquista pessoal, cada um buscando forças interiores para, a cada dia melhorar, a cada dia permanecer sãos, a cada dia ser uma nova vitória conquistada. Esta vitória eu consegui na Pastoral da Sobriedade e posteriormente no Grupo Esperança Viva.
Outras mães podem encontrar esta mesma sanidade em lugares variados, seja na Igreja, seja nos grupos de auto-ajuda, seja nos encontros de amigos, seja sozinha no seu encontro com Deus, o lugar e a forma não importa, o que importa é a paz interior que se conquista.
Esta força vem da certeza que, quando temos objetivos definidos, formados e idealizados, tudo será possível, e esta paz vem do diálogo pessoal com Deus, com Ele não precisamos marcar audiências, basta abrir nosso coração e deixar que Ele navegue sobre nós.
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Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”
... eu li uma história que reflete a realidade desta ponte, é a história da águia.
¨A águia é a ave de maior longevidade. Chega a viver setenta anos. Entretanto, para alcançar essa idade, aos quarenta anos ela precisa tomar uma séria e difícil decisão.
Aos quarenta anos, suas unhas estão compridas e flexíveis, por isso ela não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta.
Seu bico, antes alongado e pontiagudo, se curva.
Suas asas estão envelhecidas e pesadas em razão da grossura das penas, e voar já lhe é muito difícil A águia só tem duas alternativas.: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar cento e cinqüenta dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão, onde lá ela não necessite voar.
Após encontrar esse refúgio, a águia começa a bater com o bico na parede até conseguir arrancá-lo.
Em seguida, espera nascer um novo bico, com o qual, depois, arrancará suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, a águia se põe a arrancar as velhas penas.
E só cinco meses depois é que a águia abandona o alto da montanha, em seu conhecido vôo de renovação, para viver mais trinta anos.
Na nossa vida, muitas vezes, se dá o mesmo, temos de nos resguardar por algum tempo até iniciarmos um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um vôo vitorioso, devemos nos desprender de lembranças, costumes e de outras tradições que nos desgastaram. E, ainda, ter a coragem de mudar. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz¨.¨
Seu filho está se preparando para a renovação, prepare-se para recebê-lo também com o seu coração de mãe renovado, em paz com Deus e consigo mesma. Procure-nos.
                Aqui tem outras mães que também estão se preparando para receber em seu ninho uma nova águia – S E U   F I L H O .

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Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”

Nunca tive tantas provações de Deus e muitas situações que me testaram a paz e harmonia da casa, a paciência principalmente e o ato de amar o próximo de uma maneira da qual nunca tive vivido e experimentado pois aqui não são aqueles amigos bonzinhos que fazem o que você quer, muitos são noiados revoltados, outros noiados depressivos, outros agressivos, somos uma massa heterogênea de maus gênios. A nossa convivência aqui na fazenda tem muitas dificuldades, pois, saber lidar com tantas e diversas diferenças nas crenças, meios de vida, costumes e educação não é fácil.
Mas temos aqui sempre em mente que devemos amar sempre, seja quando o irmão der motivos pra que você o ame ou quando ele não merece e não faz por onde, das quais na maioria o próximo lhe trata com indiferença e destrato, você lhe dá a outra face.
As diversas situações e dificuldades só nos levam a crescer e evoluir e aprender cada vez mais com os erros dos outros, aqui sou muito observador, e até mesmo evito situações que sei que me levam  a perder a cabeça, como no futebol, que por sinal é muito violento aqui.
Vivo perseverante nos caminhos certos e procuro mudar bruscamente minhas atitudes e meios de pensar e agir, senão não adiantaria de nada minha caminhada sem mudanças em tudo.

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Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”

É difícil aprender a ser gente depois que a gente vira um bicho louco, louco por drogas, louco por aventuras, louco por sensações voadoras, mas estou tentando aprender a ser gente, gente como vocês, que respeitam os sentimentos do próximo, que entende que os outros têm tanto direito quanto nós, e isto eu já havia esquecido, e agora estou começando a me lembrar, ainda mais com tantos machos dentro de uma casa.
Quinta-feira dei um ataque de choro à noite e fiquei me doendo de saudades e de raiva das drogas, pois ela foi uma das culpadas de eu estar longe das pessoas que amo e que me querem bem, mas, em momento algum neste quase um mês me bateu vontade de ir embora, por mais provações e dificuldades que eu esteja enfrentando, eu estou ciente de que é a melhor escolha que eu fiz neste vôo de decisões, me recolhendo como a águia.
Estou aprendendo a cada dia melhorar e me aperfeiçoar na arte de amar o próximo, vivenciando cada dia, cada hora e cada minuto aqui, pois agora vejo que um ano é pouco quando nos preocupamos em aproveitar cada acontecimento e cada situação de aprendizagem, pois são únicos em nossa vida.
Vivendo e apreciando os detalhes da vida e a beleza de procurar Cristo no outro, em si mesmo e em tudo, nós aprendemos a lidar com as dificuldades e com as diferenças no simples gesto de amar e perdoar, para simplesmente viver a Palavra.

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Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”

Havia 2 fazendeiros, um muito trabalhador e outro preguiçoso. O preguiçoso toda semana ia à noite à fazenda vizinha, roubar um saco de ração para alimentar seus porcos.
Certo domingo, na missa, o padre, em sua homilia, pregava sobre o arrependimento. Após a missa, o preguiçoso foi confessar-se.:
- Padre, perdoe-me porque pequei. Este mês já roubei 12 sacos de ração do meu vizinho e estou arrependido.
- Teus pecados estão perdoados, meu filho, reze 12 pai-nossos e 12 ave-marias, vá e não peque mais.
O preguiçoso ia saindo, virou-se para traz e falou.:
- Padre, posso rezar 13 pai-nossos e 13 ave-marias e pegar só mais um saco de ração hoje?...

Filho, não peça créditos sobre teus pecados, o arrependimento deve ser uma declaração de fé e honra, e não somente um jogo de palavras e ações vãs.

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Autora: Agda Meneses   e-mail: agdamenesesvd@gmail.com









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Trechos do livro: “Quando a Semente Germina”

O girassol se volta para o sol onde ele estiver. Mesmo que o sol esteja escondido pelas nuvens, lá está o girassol dando às costas à obscuridade das sombras e buscando, convicto e decidido, estar sempre de frente para o sol. É esse exemplo que precisamos perseguir, aprendendo a realçar e valorizar tudo de bom que recebemos da vida. Aprender a engrandecer pequenos gestos, positivos, e transformá-los em grandes acontecimentos.
Quando fazemos algo de bom, mesmo que seja a simplicidade de uma pequena ajuda ou de um elogio, coisas que nada custam, mas que geram felicidade para outras pessoas, são momentos de raro proveito que ficam gravados no coração.
O ser humano precisa de beleza. Não da beleza física, mas das coisas belas como um todo. E principalmente da beleza que reside no âmago dos gestos, das pessoas e que são captadas através dos nossos olhos.
Se tivermos a beleza dentro de nossos corações, ficará muito mais fácil reconhecê-la nos lugares, nas pessoas e nas coisas.
Ela é para nós uma referência, da mesma forma que sabemos distinguir o bem pela referência que temos do mal.
Para reconhecer a beleza, portanto, é preciso carregar um pouco dela consigo, dentro dos olhos, dentro do coração. Devemos ser como o girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força e a beleza.
O cotidiano nos reserva diversos momentos de beleza, e é importante refletir sobre isso. Precisamos enxergá-los com os olhos do coração, para apreciá-los na plenitude.
Apreciar o amor profundo que alguém, em um determinado momento, dirige a você. Apreciar um sorriso luminoso de alegria. Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora. Apreciar a festa dos animais, a alegria e o riso das crianças.
E quando ameaçarmos ficar de novo mal humorados, tristonhos, desanimados, revoltados, que a força do coração nos faça lembrar dos girassóis.
Que nos desvie do caminho equivocado, pois é um verdadeiro equívoco passar os dias sem ver a beleza da vida.¨
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Autora: Agda Meneses   e-mail: agdamenesesvd@gmail.com

As drogas na adolescência - Parte 4

Comportamento antissocial e delinquência juvenil.

O comportamento antissocial na adolescência é influenciado por fatores de diversos níveis que interagem, abrangendo desde as influências do microssistema – como hostilidade entre pais e filhos, práticas insatisfatórias dos pais e colegas com desvio de conduta – até as influências do macrossistema – como a estrutura da comunidade e o apoio social da vizinhança.
Papalia (2009) esclarece que os pais moldam comportamentos pró-sociais através de suas respostas às necessidades emocionais básicas das crianças. Pais de adolescentes que se tornam antissociais podem ter falhado no reforço do bom comportamento na segunda infância ou podem ter sido hostis ou inconsistentes – ou ambos – na punição do comportamento impróprio. Através dos anos esses pais podem não ter se envolvido íntima e positivamente na vida de seus filhos. As crianças e adolescentes podem receber compensações pelo comportamento antissocial: quando se comportam inconvenientemente, podem receber atenção ou fazer o que querem. Esses padrões negativos precoces pavimentam o caminho para as influências negativas dos colegas que promovem e reforçam o comportamento antissocial. Quando as interações entre pais e filhos são caracterizadas por críticas constantes, coerção exasperada ou comportamentos rudes e não cooperativo, o adolescente tende a apresentar problemas de comportamento agressivo, que pioram o relacionamento entre pais e filhos.
As drogas minam a autodisciplina e a motivação necessárias para o aprendizado. O uso difundido de drogas entre estudantes cria nas escolas um clima destruidor do aprendizado. O consumo de drogas está intimamente relacionado com a “gazeta” e o abandono da escola. O uso de drogas associa-se ao crime e à má conduta que rompem a manutenção da atmosfera ordenada e segura de uma escola, desfavorecendo o aprendizado. As drogas não somente transformam as escolas em mercado de tráfico de entorpecentes como também levam à destruição de propriedades e à desordem em salas de aula. (CAVAZOS, 1989. P. 11).

Os jovens ao iniciar-se ao uso de drogas apresentam comportamentos ora agressivos, ora apáticos, ora eufóricos, porque a droga interfere no seu organismo e na sua psique, somando-se a isto as mudanças hormonais, transformando-os numa bomba-relógio, onde até os pais estranham e desconhecem esse novo ser, antes controláveis, hoje irritadiços e descontrolados, trazendo para o lar os desajustes próprios como consequência das drogas. A escolha de colegas antissociais é afetada principalmente por fatores ambientais. Os jovens se movem na direção de outros que foram criados como eles, que são similares nas conquistas escolares, nos ajustes e nas tendências pró-sociais ou antissociais. A maneira como adolescentes antissociais falam, zombam ou riem maliciosamente sobre violação de regras e concordam conscientemente entre si parece constituir um tipo de “treino para o desvio” e continuam a evocar a paternidade ineficaz, o que sinaliza para comportamento delinquente e associação com grupos de colegas com desvio de comportamento ou gangues.

A paternidade democrática pode ajudar os jovens a internalizar padrões que podem isolá-los das influências negativas dos colegas e deixá-los livres para influências positivas. Adolescentes cujos pais sabem onde eles estão e o que estão fazendo tem menos probabilidade de se engajarem em atos delinquentes ou se associarem a colegas com comportamentos desviantes. (PAPALIA, 2009. P.494).
Muitos pais alegam que não mais conseguem controlar seus filhos, ou que não conseguem entender a sua linguagem, mas se esses pais se esforçarem um pouco mais, permitirem um diálogo familiar saudável, procurassem ser “amigos” e não somente pais acusadores, parte desta distância linguística e comportamental seria superada e conseguiriam “adentrar” na vida dos filhos para melhor orientá-los e acompanhá-los nas suas incertezas, inseguranças e angústias propícios da adolescência.
            Veloso (1991) cita que as drogas não resolvem problemas de ninguém. Criam outros. Levam o usuário a uma viagem que para a maioria só tem bilhete de ida. A vida vivida na droga é curta, só apresentando três caminhos: o crime, a prisão, a morte. A desestabilização familiar é a consequência lógica e certa, levando à família vergonha, tristeza e prejuízos emocionais e financeiros, porque o efeito colateral da droga vai desde o desajuste físico, psicológico e social para todos.

O ambiente escolar, prevenção e participação dos adolescentes.

Diversas escolas têm adotado programas educativos com o objetivo de prevenção do uso indevido de drogas. Eles podem ser de grande ajuda aos jovens, sobretudo a partir do início da adolescência, desde que conduzidos de forma adequada. Informações mal colocadas podem aguçar a curiosidade dos jovens, levando-os a experimentar drogas. Mensagens amedrontadoras ou repressivas, além de não serem eficazes, podem até estimular o uso. (SILVEIRA, 1999. P. 27)

Como a adolescência é o período propício para a rebeldia misturado à curiosidade, faz-se necessário uma atenção toda especial para o tópico “prevenção às drogas”, abordando tal problemática de forma tranquila, mostrando de forma clara os malefícios advindos do uso e abuso de drogas, sem a temática da repressão abusiva. O adolescente deve ser levado à atitude do não uso às drogas pela sua própria percepção e decisão da escolha, incutindo-lhes a certeza que o fato de não usar drogas demonstra maturidade pela escolha pessoal. A atitude da proibição, repressão, imposição só o aguçará mais ainda para o ato do uso de drogas.
Silveira (1999) alerta que nos programas de prevenção mais adequados, o uso de drogas deve ser discutido dentro de um contexto mais amplo de saúde. As drogas, a alimentação, os sentimentos, as emoções, os desejos, os ideais, ou seja, a qualidade de vida entendida como bem-estar físico, psíquico e social, são aspectos a serem abordados no sentido de levar o jovem a refletir sobre como viver de maneira saudável. Diálogo e esclarecimentos devem ser contextualizados como informação e não como repressão, para que façam parte da discussão, eliminando a dicotomia professor-aluno.
Cavazos (1989) analisou que os administradores de escolas e os professores, frequentemente, não têm ciência de que seus alunos estão usando drogas, muitas vezes nas dependências das escolas. O uso de drogas não se confina a jovens de certas áreas geográficas ou de determinadas condições econômicas. O uso de drogas afeta jovens na nação inteira; embora o tráfico de drogas seja controlado por adultos, a fonte imediata de drogas para a maioria dos estudantes são outros estudantes. Mediante ao exposto, questiona-se: como proteger nossos jovens de inimigos ocultos pelo riso fácil, convivência diária e socialização dentro e fora da sala de aula? É devido à tamanha proximidade da droga que se faz necessário um trabalho sério de prevenção, na forma correta, no tempo adequado.

O uso de drogas, frequentemente, avança por etapas – vai do uso ocasional ao uso regular, ao uso de drogas múltiplas e, finalmente, à dependência total. A cada etapa sucessiva, o uso de drogas intensifica-se, torna-se mais variado e resulta em efeitos debilitantes. A melhor maneira de combater o uso de drogas é começar os esforços de prevenção antes que as crianças comecem a usar drogas. Esforços de prevenção que se concentrem em crianças novas são o meio mais eficaz para o combate ao uso de drogas. (CAVAZO, 1989. P.7).

Em qualquer ângulo analisado, sempre a prevenção é o método mais eficaz e indolor para a prevenção às drogas, porém, para tal, deverá haver um trabalho conjunto entre pais, escolas, municípios, estados, todos imbuídos no objetivo único de manter as crianças longe das drogas, porém a cada dia mais falta vontade política, interesse dos pais ou energia aos professores, todos envoltos na estafante luta da sobrevivência, deixando à mercê dos aliciadores os nossos jovens.
Grego Filho (1989) enuncia que as medidas de combate devem visar os dois polos do uso indevido de drogas; a oferta e a procura, o traficante e o que possa tornar-se viciado, a facilidade da obtenção da droga e o narcômano em potencial. O combate, exatamente, usa a metodologia inversa dos que buscam incutir o vício, os quais procuram aumentar e facilitar a oferta e induzir a procura. Medidas preventivas são as mais importantes, porque visam evitar a implantação do vício e aplicam-se ao destinatário das drogas, isto é, à população em geral, e ao fornecedor.  Quanto ao destinatário, as medidas preventivas devem ser educacionais e sociais.

Papalia (2009) esclarece que a qualidade de vida escolar influencia fortemente as conquistas dos alunos. Uma boa escola de ensino fundamental ou médio tem ambiente seguro, organizado, recursos materiais adequados, uma equipe estável de professores e um senso comunitário positivo. A cultura da escola é um fator importante que influencia a conduta dos professores e estimula a crença de que todos os alunos podem aprender. Oferece também oportunidades para atividades extracurriculares, que mantém os estudantes engajados e evita que se envolvam em problemas depois da escola. Os adolescentes ficam mais satisfeitos com a escola se é permitido que participem da elaboração das regras, quando sentem o apoio  dos professores . Envolver os adolescentes em atividades construtivas ou habilidades profissionais durante seu tempo livre pode trazer ganhos de longo alcance. A participação em atividades escolares extracurriculares tende a diminuir a desistência da escola e ao envolvimento em situações e comportamentos ilícitos.

Ser uma parte da totalidade dos estudantes contribuir com a ação, sentir-se útil porque colaborou com a elaboração e execução do projeto escolar propicia uma grande integração do jovem com a escola, porque principalmente ele entende o convívio, os conflitos e os anseios dos adolescentes, é o seu mundo e a sua vivência. Se todas as escolas ouvissem os seus jovens, maior interação e menos evasão haveria, porque a escola precisa fazer parte do seu habitat natural. O jovem precisa sentir a necessidade de “levar seu intelecto para passear na escola”, porque o passeio significa prazer e o prazer é o que norteia nossa mente, e desse passeio ganhar de brinde o saber, a capacidade cognitiva e a vontade de se questionar e questionar a sociedade, porque é nas perguntas, nos questionamentos que se amplia o conhecimento. É verdade também que todo o planejamento deverá ser acompanhado por adultos conscientes e competentes, para que a escola não se transforme somente num campo lúdico de diversão. A dosagem certa para o ambiente certo – A escola como fonte de cultura.

Trechos do livro:   Drogas: Prazer e Morte.
Autora: Agda Meneses
agdamenesesvd@gmail.com

As drogas na adolescência - Parte 3

Dependências físicas e psicológicas na adolescência.

            Papalia (2009) alerta que drogas viciantes são essencialmente perigosas para os adolescentes porque estimulam partes do cérebro que estão em mudança na adolescência. Quanto mais cedo os jovens começam a usar drogas, mais frequentemente estarão propensos a usá-la e maior será a tendência a abusar dela.
Chico Jr (1983) esclarece ainda que a dependência física consiste na adaptação fisiológica do corpo à presença de uma droga. No efeito, o organismo desenvolve uma contínua necessidade da droga. Uma vez estabelecida a dependência, o corpo reage com sintomas previsíveis se a droga for bruscamente retirada, provocando a chamada crise de abstinência. A natureza e severidade dos sintomas de retirada dependem do uso diário e do nível atingido. Ora, se as drogas provocam todas essas alterações fisiológicas num corpo adulto, supõe-se realisticamente que num corpo adolescente, em formação, tanto física como psicologicamente, as drogas destroem todo o processo de desenvolvimento, as defesas naturais do emocional, gerando bloqueios que interferem no familiar e social desse adolescente.
Chico Jr (1983) ressalta ainda que a dependência psicológica é o efeito adicional do uso da droga provocada pela necessidade de satisfazer uma exigência emocional ou pessoal do indivíduo. Esse efeito não se liga a nenhuma dependência física, embora esta possa reforçar a dependência psicológica. Observa-se que, se a dependência física já provoca uma grande devastação no adolescente, pressupõe-se que a dependência psicológica mutila e arrasa de forma avassaladora, porque o organismo segue o comando da mente, e se ela encontra-se “enferma” pela escravidão da droga, essa mente dificilmente encontra forças para reagir e superar essa prisão psicológica.
Nosso corpo e nossa mente são regidos automaticamente pela busca do prazer e a dependência psicológica é quando o organismo só sente prazer nas sensações advindas da droga, daí o imenso prejuízo psicológico num corpo adolescente, que, em situações normais já sofre os abalos das sensações desencontradas daquela idade, analisa-se então a destruição avassaladora que a droga provoca nesse adolescente dependente de drogas psicotrópicas.

Potencialização das drogas no organismo.

Chico Jr (1983) alerta ainda para a potenciação (ação combinada de duas ou mais drogas) incorrendo nos riscos à saúde, pois a soma dos efeitos de cada uma tomada conjuntamente (exemplo: álcool + maconha) é potencialmente maior que consumidos individualmente, produzindo distúrbios gastrintestinais, náuseas, vômitos, tontura e desmaio, principalmente se a pessoa estiver mal alimentada. Na verdade, nunca se deve potenciar álcool com nenhuma outra droga.

Mesmo que os adolescentes sejam capazes de raciocínio lógico (e muitos não são), eles nem sempre o utilizam nas suas tomadas de decisões. Isto é especialmente verdadeiro em situações altamente emocionais. Os adolescentes são propensos ao comportamento arriscado. Por limitações cognitivas ou por experiências de vida limitadas, eles pensam menos sobre hipotéticas consequências futuras e mais sobre recompensas imediatas. (PAPALIA, 2009 p. 427)

O imediatismo da adolescência leva-os à drogadição e à dependência física e psicológica, no intuito de satisfazer sua necessidade de emoções fortes, de prazer absoluto, em detrimento à saúde psíquica e emocional que a vida proporciona a um corpo saudável. Pela coragem exacerbada de enfrentar perigos conhecidos (como é a droga), sem medo de um futuro comprometedor, jovens e adolescentes não possuem a precaução, o receio das consequências lógicas e trágicas que a droga proporciona, inclusive ministrando-se de forma combinada o álcool à outra droga, incorrendo inclusive no risco a uma overdose.

Atividades físicas na adolescência.

Conforme relata Papalia (2009), os exercícios, ou a falta deles - afetam tanto a saúde física quanto a saúde mental. A prática frequente de esportes melhora a força e a resistência, ajuda a construir ossos e músculos saudáveis, ajuda no controle de peso, reduz a ansiedade e o estresse e aumenta a autoestima, as notas na escola e o bem-estar. Diminui também a probabilidade de um adolescente participar de atividades que envolvam comportamentos arriscados.
Não significa que, se o adolescente praticar esportes não vá se envolver com drogas, porém o esporte propicia uma gama de atividades que direcionam o jovem a ter uma mente mais saudável, com atitudes construtivas, afastando-o do mundo das drogas.

Desenvolvimento psicossocial na adolescência

Ainda segundo Papalia (2009), a adolescência é um tempo de oportunidades e riscos. Os adolescentes estão no limiar do amor, do mundo do trabalho, da participação na sociedade dos adultos, e, infelizmente, também no limiar da ocorrência ilícita das drogas, sempre na busca por sua identidade pessoal, e essa identidade se forma à medida que os jovens resolvem três questões principais: a escolha de uma ocupação, a adoção de valores nos quais se basear e o desenvolvimento de uma identidade sexual satisfatória. Como adolescentes, eles precisam encontrar maneiras construtivas de usar essas habilidades. Quando os jovens têm problemas em definir uma atividade ocupacional – ou quando suas oportunidades são limitadas – eles podem se envolver em comportamentos com sérias consequências negativas, como atividades criminosas ou gravidez precoce.
Adolescentes que resolvem satisfatoriamente a crise de identidade desenvolvem a virtude da fidelidade: lealdade constante, fé ou sentimento de pertencer a alguém querido ou a amigos e companheiros. A fidelidade também pode significar identificação com um conjunto de valores, uma ideologia, uma religião, um movimento político, uma ocupação criativa.

Em conhecimento de tais prerrogativas, os aliciadores procuram “abocanhar” cada vez mais cedo essa parcela de consumidores, porque sabem que, quanto mais cedo trabalhar o aliciamento nessa faixa etária, mais facilidades terão na missão, porque os intelectos ainda não estão bem amadurecidos. Falsas promessas de “felicidade” podem iludir o adolescente a um mundo muitas vezes sem volta, que é o mundo enganoso das drogas.


Trechos do livro:   Drogas: Prazer e Morte
Autora: Agda Meneses
agdamenesesvd@gmail.com

As drogas na adolescência - Parte 2

            
Os hábitos de dependência dos pais.

É comum o adolescente ver o pai chegar à noite em casa e tomar seu uísque, sua vodka, sua cerveja, bem como ver a mãe à noite se entupir de calmantes, fumar seu cigarro ou mesmo apreciar sua cervejinha. Como educar os filhos com a premissa que “faça o que falo e não o que faço”, se são as atitudes e ações que norteiam a fase educacional dos filhos? Como suprir sua necessidade de conhecimentos a um mundo desconhecido?

O que os pais podem fazer é tornar-se exemplo para os filhos. A maneira como os pais lidam com a questão da dependência tem muito mais efeito sobre o jovem do que as informações que são dadas, ou seja, o que se faz é muito mais importante do que o que se diz. As crianças e os jovens começam a aprender o que é droga quando observam os adultos em busca de tranquilizantes ao menor sinal de tensão ou nervosismo. Aprendem também o que é droga quando ouve seus pais dizerem que precisam de três xícaras de café para se sentirem acordados, ou ainda quando sentem o cheiro de fumaça de cigarros. Além disso, eles aprendem o que é dependência quando observam como seus pais têm dificuldade em controlar diversos tipos de comportamento, como, por exemplo, comer de modo exagerado, fazer compras sem necessidade, trabalhar excessivamente. (SILVEIRA, 1999. P.18)

Tais exemplos indesejáveis também propicia um registro profundo na mente da criança e do adolescente quando presenciam o pai chegar em casa embriagado e o mesmo ou a mãe acharem tais atitudes normais ou, o que é pior, tal fato vir acrescido de violências e agressões, verbais ou físicas. Outro fato condenável, mas nem por isso menos comum é a presença (às vezes em grande escala) de bebidas alcoólicas nas festinhas de aniversário das próprias crianças ou adolescentes.
Cavazos (1989) instrui que ajudar os filhos a resistir à pressão para usarem álcool e outras drogas, supervisionando suas atividades, sabendo quem são seus amigos e falando com eles sobre seus interesses e problemas; ensinar padrões de certo e errado e demonstrar esses padrões através do exemplo pessoal; ter sagacidade a respeito das drogas e dos sinais de seu uso; agir prontamente quando forem observados sintomas, são atitudes condizentes para manter os filhos livre das drogas, sem o estigma da dependência química.

O novo conceito familiar: a mãe no mercado de trabalho.

Papalia (2009) analisa que o impacto gerado pelo fato de a mãe trabalhar fora de casa e venha a afetar os filhos adolescentes depende de quanto tempo e energia ela ainda tem para dedicar a eles, de quanto ela fica atenta a seus paradeiros, e que tipo de exemplo ela dá, o tipo de supervisão que eles recebem depois da escola. Aqueles que ficam por conta própria, longe de casa, tendem a se envolver com álcool e drogas e a ter má conduta na escola, especialmente se eles tiverem uma história precoce de problemas de comportamento, porém o déficit não está na mãe trabalhar fora ou não, e sim no tempo que é dedicado ao acompanhamento do adolescente, pois muitas mães não trabalham fora e nem por isto acompanham de perto o seu desenvolvimento escolar ou suas atividades sociais.

As crises existenciais dos adolescentes e o conflito familiar.

Papalia (2009) esclarece que, tal qual os adolescentes sentem a tensão entre a dependência de seus pais e a necessidade de libertar-se, os pais quase sempre têm sentimentos conflitantes também. Eles querem que seus filhos sejam independentes, mas acha difícil não intervir. Os pais têm de andar numa linha tênue entre dar suficiente independência aos adolescentes e protegê-los de falhas imaturas nos julgamentos. As tensões podem levar ao conflito familiar e os estilos de paternidade podem influenciar seu formato e resultado. O monitoramento parental efetivo depende de quanto os adolescentes deixam os pais saberem de suas vidas cotidianas, e isso pode depender da atmosfera que os pais tenham estabelecido. Da mesma forma que acontece com as crianças mais novas, as relações dos adolescentes com os pais são afetadas pela situação de vida dos pais – seu trabalho, situação marital e socioeconômica.
Papalia (2009) esclarece que a maioria das discussões entre adolescentes e pais diz respeito a assuntos pessoais triviais - tarefas, trabalhos escolares, vestimenta, dinheiro, horário de recolher, namoros e amigos – mais que as questões de saúde e segurança ou certo e errado. O nível da discórdia na família pode depender em grande parte da atmosfera familiar. O conflito diminui do começo para o meio da adolescência nas famílias afetuosas e apoiadoras, e permanece nas famílias hostis, coercitivas ou críticas em demasia. A paternidade autoritária pode levar um adolescente a rejeitar a influência parental e buscar apoio e aprovação dos colegas a qualquer custo.
Pais que insistem nas regras, normas e valores importantes, mas são receptivos a ouvir, explicar e negociar, exercem o controle adequado sobre a conduta do adolescente, mas não passam por cima dos seus sentimentos. Encontram o equilíbrio da autonomia psicológica dos filhos, propiciando assim autoconfiança e competência nas áreas acadêmica e social.

Qual a probabilidade de que determinada pessoa jovem venha a abusar de drogas? Os fatores de risco incluem temperamento difícil, falta de controle dos impulsos e uma tendência buscar sensações externas, influências da família (como predisposição genética ao alcoolismo, uso de drogas pelos pais ou irmãos ou aceitação da família, práticas de criação frágeis ou inconsistentes, conflitos familiares e relações familiares problemáticas ou distantes), problemas de comportamento precoces e persistentes, parcialmente a agressão, falhas acadêmicas e falta de comprometimento com a educação, rejeição de colegas, associação com usuários de drogas. Quanto mais fatores de risco estiverem presentes, maior será a chance de que o adolescente ou o jovem adulto venha a abusar de drogas. (PAPALIA, 2009. P. 435).

Na adolescência é onde o jovem migra de uma condição de uma zona de conforto propiciado pelos pais, com a cautela da superproteção e parte para uma nova fase, com suas inseguranças, seus anseios e seus medos. Onde antes havia uma criança comportada, obediente, dócil, hoje há um adolescente rebelde, insubordinado e respondão, infringindo normas disciplinares para mostrar sua força e seu ponto de vista perante o mundo que ora se descortina perante si.

O risco do líder inescrupuloso.

Todo adolescente procura se espelhar em um líder, um “cabeça de turma”, e quando há a má sorte desse líder não ter certos conceitos éticos ou atitudes condizentes com o bom senso social, há o descaminho para atitudes errôneas, como drogas, promiscuidade e prostituição. O desejo a um pertencimento a um grupo induz o adolescente a ingressar nesses grupos de risco.
Chico Jr (1983) afirma que a única forma de diminuir o consumo de drogas é trabalhar no sentido da modificação da pessoa, estimular o autoconhecimento, a consciência, a personalidade. Sem um referencial existencial, o adolescente se droga.

Por sua imaturidade, os adolescentes podem ceder a pressões que os adultos seriam capazes de resistir. A influência dos colegas aumenta na adolescência à medida que os jovens buscam independência do controle parental. O desejo dos jovens pela aprovação dos colegas e o medo da rejeição social afetam suas decisões, mesmo na ausência da coerção visível. Colegas populares servem de modelo para o comportamento de um adolescente. (PAPALIA, 3009 p. 427).

Ele busca na droga a autoafirmação e a sensação de desenvoltura e a falsa sensação de segurança. É muito comum o adolescente ser tímido, inseguro e desajeitado e tal fato vir a gerar o bullyng, o que mais agrava a situação. Como fuga ele também poderá vir a se refugiar nas drogas, se no lar ele não tiver apoio ou a liberdade do diálogo familiar. A necessidade de se destacar perante seus colegas, ser bem “entrosado” e ser o “cabeça”, o “descolado” também o leva às drogas como forma de superar certas barreiras restritivas ou como um falso grito de liberdade e modernidade e infelizmente o líder costuma arrolar muitos outros nesse descaminho às drogas, pelo seu grande poder de convencimento e muitos outros adolescente o admira e quer ser igual.



Trechos do livro:   Drogas: Prazer e Morte
Autora: Agda Meneses
agdamenesesvd@gmail.com

As drogas na adolescência - parte 1

As drogas na adolescência

Entende-se que a adolescência é uma fase inicial da vida cheia de conflitos levando-se em conta todas as transformações físicas e psicológicas em vivência. Nesta faixa etária surgem as curiosidades, a vontade de conhecer novidades, a falsa ilusão de serem donos de suas próprias vontades, porém não se leva em conta que seu intelecto ainda não está suficiente amadurecido para as tomadas de decisões, para a interpretação dúbia de convites escusos e promessas mirabolantes.
Papila (2009) define adolescência como a transição entre a infância para a idade adulta. Nem seu começo nem seu fim estão claramente definidos nas sociedades ocidentais. Ela dura cerca de uma década (geralmente dos 11 aos 20 anos). A adolescência é cheia de oportunidades para o crescimento físico, cognitivo e psicossocial, mas também de riscos para o desenvolvimento saudável, devido à imaturidade que pode levá-lo para situações antissociais. Padrões de comportamento de risco como consumo de bebidas alcoólicas, uso e abuso de drogas, envolvimentos em atividades sexuais tendem a ser estabelecidos no início da adolescência. A adolescência é uma construção social, um estágio distinto da vida, exigindo períodos mais longos de educação e de treinamento vocacional.
Toda uma vida futura depende do que foi plantado na adolescência, seus conceitos éticos, sua vivência moral, os exemplos recebidos e observados dos seus pais e irmãos mais velhos e outros adultos afins. A adolescência é a fase da construção dos pilares comportamentais, a base, o alicerce do comportamento humano. Uma base frágil propicia uma obra instável, com desvios de comportamentos e atitudes amorais, que à menor vicissitude aflora em atividades antissociais.
Papila (2009) acrescenta ainda que a adolescência oferece oportunidades para o crescimento, não somente em dimensões físicas (períodos dos “espichamento” corporal), mas também em competência cognitiva (devido a uma mente perspicaz e com pouco volume de informações e muita capacidade de armazená-las), adaptação social (sentimento de pertencimento a um grupo), autonomia (quando há um desenvolvimento emocional a contento), autoestima e intimidade, quando a família consegue transmitir e assegurar diálogo e convivência saudável. Alguns jovens têm problemas para lidar com tantas mudanças de uma vez e podem precisar de ajuda na superação dos perigos que se apresentam ao longo do caminho. A adolescência é um tempo de crescente disparidade entre a maioria dos jovens, instáveis entre a tenra idade e os direcionamentos para serem adultos realizados e produtivos.
Não basta somente o adulto responsável alegar que já orientou o adolescente nos caminhos a serem seguidos, há a responsabilidade de acompanhar, guiar e continuar orientando, para inserção de forma definitiva dos conceitos transmitidos, para que esses ensinamentos se registrem de forma definitiva nas mentes em formação, nos intelectos em transição, não somente por palavras, mas por atos, fatos e exemplos vivenciados.

Algumas pesquisas observadas por Papila (2009) atribuem o aumento da sensibilidade emocional e o mau humor do começo da adolescência aos desenvolvimentos hormonais. Efetivamente, as emoções negativas como o sofrimento e a hostilidade, bem como os sintomas de depressão, tendem a surgir à medida que a puberdade progride. No entanto, outras influências como sexo, idade, temperamento e tempo de puberdade, podem moderar, ou mesmo eliminar as influências hormonais, que se eleva para níveis adultos, diminuindo as tão conhecidas instabilidades e inconstâncias tão características da adolescência, com suas alternâncias de humores e vontades, e são nessas alterações hormonais e comportamentais que ocorrem o aliciamento aos nossos jovens, aproveitando-se de suas fragilidades emocionais e suas instabilidades comportamentais, suas rebeldias tão comentadas nos dias atuais.
                 Os círculos de amizades que vão se formando nas escolas, nos clubes, nas festinhas, e esses círculos costumam ter uma influência psicológica muitas vezes mais impressionante e mais marcante que os conceitos familiares que foram inseridos na sua formação cultural, tal fato tendo como direcionamento a vontade do adolescente a pertencer a um grupo com idade similar à sua, pois têm o mesmo “dialeto da juventude”, as mesmas instabilidades emocionais, a mesma visão geral do mundo adolescente, e são esses círculos de amizades que deverão ser “supervisionados” pelos pais, de forma honesta, com clareza, sem subterfúgio, agressões ou constrangimentos para com os filhos, dialogando e mostrando os motivos dessa necessidade de aprovação.


Trechos do livro:   Drogas: Prazer e Morte.
Autora: Agda Meneses
agdamenesesvd@gmail.com