Pedaços caindo.
O mundo, principalmente o mundo
feminino, é movido pela vaidade. Em algumas (ou muitas) a vida é movida pela
pele, unhas, silhueta e cabelos, outras, nem tanto, mas continuam sendo mulher,
e os quesitos acima mencionados também são importantes. Não representam a sua vida na totalidade, mas
faz parte da sua composição como pessoa.
Mas a vida gosta de brincar de
pega-pega com algumas pessoas, e as “escolhidas” tem que entrar no jogo e
superar alguns obstáculos, porque se não “entrar no jogo” entra em pânico e perde a jogada.
Eu não entendi porque, dentre
tantas, eu fui a escolhida. Mas me escolheram. Acredito que há um propósito
posterior, que eu ainda não sei... Mas que há... Com certeza há...
E um dia eu acordei, tomei banho
e... ao passar a mão nos cabelos... (Não penteio os cabelos porque são
encaracolados, tipo parafusinhos), pois é... só passei a mão, e olha aquele
montão caindo... Bem... vou bater com mais cuidado.
Uma semana depois percebi uma
unha toda verde, opa, devo ter topado em algo e não me lembro... Só que três
dias depois mais três unhas... Unhas de Hulk? Além de verde, estão se soltando...
Hum... algo está errado. Mas eu gosto de unhas desenhadas, adesivadas, mas
agora acho melhor não passar esmalte.
Mas a “brincadeira” não parou por aí... O “parceiro invisível”
queria brincar mais... E percebi que, ao escovar os dentes, a gengiva sangrava
e eu estava com 2 dentes um pouquinho instáveis.
Ao me vestir, comecei a perceber
que algumas roupas não entravam mais, apesar de serem folgadas...mas... braços e pernas continuam sendo “cambitinhos”,
porém percebi que meu abdome estava tão dilatado... aquele buchinho
proeminente... Puxa... Mas eu estava tão feia...
Eu sabia que, com o tratamento
que eu estava fazendo, cabelos iam cair, náuseas e diarréia me atacariam, etc, mas só me informar era uma
coisa... vivenciar era outra bem diferente. E não estou achando nada divertido
tudo isto, mas estou procurando levar “na esportiva” tudo isto, mas às vezes
uma coisa chamada “pânico” me ataca, e
eu continuo buscando a “força de Agda” e passar por cima de tudo isto.
O que posso fazer? Escrever sobre
isto, diluir o medo em palavras, e pela diluição buscar esperança, buscar fé, e
acreditar que esta é somente mais uma fase, mais um obstáculo a transpor, porque
a vida é composta de fases... Fases boas e ruins... As boas para curtir e as
ruins para nos fazer crescer... amadurecer... (e cair???)... Acho que não...
Amadurecer e alimentar outros com exemplos de superação e amor de Deus.
Esta fase eu vou superar, é só
mais uma fase... E vou vencer o meu “amigo invisível”, que brinca de pega-pega
comigo...Vou mostrar pra ele que sei jogar e sei vencer e sei vencer, porque
tenho Deus no meu caminho.
e-mail. agdademetrio@gmail.com
Agda
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