quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pedaços caindo


Pedaços caindo.

O mundo, principalmente o mundo feminino, é movido pela vaidade. Em algumas (ou muitas) a vida é movida pela pele, unhas, silhueta e cabelos, outras, nem tanto, mas continuam sendo mulher, e os quesitos acima mencionados também são importantes.  Não representam a sua vida na totalidade, mas faz parte da sua composição como pessoa.

Mas a vida gosta de brincar de pega-pega com algumas pessoas, e as “escolhidas” tem que entrar no jogo e superar alguns obstáculos, porque se não “entrar no jogo”  entra em pânico e perde a jogada.

Eu não entendi porque, dentre tantas, eu fui a escolhida. Mas me escolheram. Acredito que há um propósito posterior, que eu ainda não sei... Mas que há... Com certeza há...
E um dia eu acordei, tomei banho e... ao passar a mão nos cabelos... (Não penteio os cabelos porque são encaracolados, tipo parafusinhos), pois é... só passei a mão, e olha aquele montão caindo... Bem... vou bater com mais cuidado.

Uma semana depois percebi uma unha toda verde, opa, devo ter topado em algo e não me lembro... Só que três dias depois mais três unhas... Unhas de Hulk? Além de verde, estão se soltando... Hum... algo está errado. Mas eu gosto de unhas desenhadas, adesivadas, mas agora acho melhor não passar esmalte.

Mas a “brincadeira”  não parou por aí... O “parceiro invisível” queria brincar mais... E percebi que, ao escovar os dentes, a gengiva sangrava e eu estava com 2 dentes um pouquinho instáveis.

Ao me vestir, comecei a perceber que algumas roupas não entravam mais, apesar de serem folgadas...mas...  braços e pernas continuam sendo “cambitinhos”, porém percebi que meu abdome estava tão dilatado... aquele buchinho proeminente... Puxa... Mas eu estava tão feia...

Eu sabia que, com o tratamento que eu estava fazendo, cabelos iam cair, náuseas e diarréia  me atacariam, etc, mas só me informar era uma coisa... vivenciar era outra bem diferente. E não estou achando nada divertido tudo isto, mas estou procurando levar “na esportiva” tudo isto, mas às vezes uma coisa chamada “pânico”  me ataca, e eu continuo buscando a “força de Agda” e passar por cima de tudo isto.
O que posso fazer? Escrever sobre isto, diluir o medo em palavras, e pela diluição buscar esperança, buscar fé, e acreditar que esta é somente mais uma fase, mais um obstáculo a transpor, porque a vida é composta de fases... Fases boas e ruins... As boas para curtir e as ruins para nos fazer crescer... amadurecer... (e cair???)... Acho que não... Amadurecer e alimentar outros com exemplos de superação e amor de Deus.

Esta fase eu vou superar, é só mais uma fase... E vou vencer o meu “amigo invisível”, que brinca de pega-pega comigo...Vou mostrar pra ele que sei jogar e sei vencer e sei vencer, porque tenho Deus no meu caminho.


Agda

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