terça-feira, 14 de agosto de 2012

O frio e o cobertor


O frio e o cobertor.


No decorrer da nossa vida sempre ouvimos expressões “Está tão pesada minha cruz”... ou “Não agüento mais esta situação”, e muitas outras frases expondo o cansaço da vida e o peso do fardo acarretado pelos problemas. Muitos inclusive chegam ao extremo do suicídio como uma forma de “sanar” ou “se livrar” do  problema.

Antes de chegar ao momento em que a “tampa da panela estoura” não seria o tempo de parar e repensar na vida e nas prioridades? Por que aquele carro zero representa a minha felicidade? A conquista “daquele  gato” será a minha realização de vida? Eu me mudar para aquele bairro chique vai me deixar realizada? Eu serei mais feliz com as riquezas externas ou a paz interior?

Os tropeços da minha vida é porque sou sem sorte ou porque eu não soube conduzir as minhas passadas? Empenhei energia suficiente para que os meus sonhos se tornassem realidade? São tantos os questionamentos que as dúvidas se transformam em feridas na mente.

É válido pararmos e fazermos questionamentos sobre nossas prioridades e nossa forma de pensar. Quem não conhece o dito popular “Deus só manda o frio de acordo com o cobertor”? Se adversidades ocorrem na nossa vida é porque podemos carregá-las. As adversidades também são lições para nos tornarmos mais fortes e, quando analisadas inteligentemente, servem também para nos melhorar como pessoas.

Deus não seria injusto em te dar um fardo de feno de 50 kg pra você carregar nas costas se a sua capacidade corporal seria para carregar 30 kg. Podemos carregar até o dobro do que nos foi destinado se usarmos nossa inteligência e adaptar rodas a cavaletes, mas para isto teremos que parar de correr, para poder pensar e agir.

Somos três irmãs e, após longas ausências, nos reunimos e começamos a conversar. Cada uma de nós falávamos de “fardos pesados”.:  artrites, artroses, osteoporose, e todos os “ oses e ites” que acompanham a nossa velhice, e constatamos que eu tinha parte dos “ites”, minha segunda irmã tinha o restante e mais os “oses” e minha irmã mais velha não tinha nada. Era saudável como um toco de concreto.


Na brincadeira, falamos pra ela.
 – Maria, porque não dividimos com você um pouco dessas mazelas?
Onde ela nos respondeu, na maior sabedoria e simplicidade.:
- Ora, a Tiana trabalha dentro de um hospital, tem facilidades para médicos, exames e tratamentos. A Agda tem condições financeiras pra ir ao médico, fazer exames e comprar os remédios. Eu não tenho dinheiro, não tenho influências e não tenho contatos, por isto Deus não me deu “oses e ites”. Foi onde me veio a expressão.: “Deus só permite o frio de acordo com o cobertor que temos”.

Não é que Deus nos deu as doenças, elas são os resíduos de nossas atitudes, o resultado de nossa maneira de  “comer e viver”, as seqüelas de nossas atitudes, todas nossas “oses e ites” foram geradas por nós mesmas, porém Deus não nos abandona nos nossos frios, Ele sempre põe a mão no nosso corpo cansado e nos guia por mais uma noite sem luar.

Quando o sol da nossa vida aquece nosso corpo e a lua brilha na nossa alma muitas vezes esquecemos de agradecer a Deus pela mão estendida Dele nos nossos momentos de dor. Geralmente só lembramos de Deus quando nosso calo está doendo, aí nossa memória é boa, e aprendemos a gritar.: - Deus me ajude, atenda minhas preces. Prometo ser   uma pessoa melhor...

A maior sabedoria da vida não é aprender o caminho de acumular riquezas, é buscar a nossa paz através de um relacionamento pessoal com Deus, é achar a nossa riqueza maior na convivência com o próximo. Para realmente crescermos como ser humano, temos que estar constantemente com a mente aberta para aprender mais, para mudar as prioridades sempre que constatarmos que somos fúteis, para voltar atrás em muitas decisões tolas, para pedir desculpas, para dizer “eu te amo”, para aceitar que somos frágeis, falhos e imperfeitos.

E, da mesma forma que nos reconhecemos pequenos, podemos também reconhecer o tamanho da nossa grandeza, quando abrirmos a janela da vida, escancarar as portas do nosso coração, e deixar Deus entrar na nossa casa, não como convidado, mas como Senhor e Protetor das nossas vidas, aí sim, seremos grandes, porque somos filhos do REI, porque, conforme o Salmo 103.:
“O Senhor é misericordioso e compassivo, lento para a cólera e rico em bondade... Não nos trata conforme nossos pecados, não nos castiga conforme nossas culpas. Pois quanto é alto o céu sobre a terra, tanto prevalece Sua bondade para com os que O temem. Quanto é distante o oriente do ocidente, tanto Ele afasta de nós as nossas culpas.”

Não vamos viver a nossa vida remoendo nossas culpas nem fermentando nossas mágoas, deixe o passado morrer no passado, tire dele somente lições boas para a vida. Não viva também somente no mundo da lua, vivendo em função  de sonhos exorbitantes, viva o hoje, dê graças pelo que tem, porque o que realmente te pertence é o HOJE,  procure  viver com alegria o dia de hoje, porque a tua felicidade de hoje será uma semente plantada para que o seu dia de amanhã também seja feliz.

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Agda

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A felicidade é de graça


A felicidade é de graça.

No nosso mundo moderno a rotina normal é correr, se estressar, alcançar, superar... A isto nós denominamos  ¨Em busca da felicidade¨. Você sabia que, mesmo quietinha, você pode também achar a danada?

Como a felicidade é algo etéreo, sem cheiro, cor ou sabor,é difícil localizá-la, mas, quando localizada...  dá uma sensação tão boa!!! Mas a “ bichinha” gosta de brincar de esconde... esconde... e como não conhecemos a “fisionomia” dela, fica difícil até de botar um detetive atrás pra descobrir seu paradeiro.

Mas, quem disse que temos que procurá-la? Nós é que temos que ir a ela, ou ela é que virá a nós? Acredito que a melhor forma de ser feliz é purificar nosso interior.: Com boas ações, bons pensamentos, credibilidade em Deus, manter a paz espiritual.

A primeira vez que experimentei “Leite Moça”, a mais de 40 anos atrás, eu defini “felicidade” quando eu pudesse ter quantas latas de leite condensado moça eu pudesse comprar, o mesmo acontecendo com um famoso chocolate redondinho chamado “Sonho de Valsa”. Foram duas grandes paixões na minha infância.

Eu era muito pobre, éramos lavandeiras. Naquele tempo,  nas classes menos favorecidas, não existia o luxo de água encanada, então pegávamos as roupas sujas nas residências e levávamos para o riacho para lavarmos, e logicamente, não era próximo. Andávamos com aquelas grandes trouxas na cabeça por longas distâncias.

Gás também era luxo, usado somente para fazer um chazinho de emergência à noite, pois deveria durar meses. Ao sairmos para nossa lida, deixávamos uma panela de ferro no fogo de “trempe” , com água, sal e fava.

Foi aí que tive uma nova percepção de felicidade. Nunca mais precisar comer fava com farinha pra matar a fome. E, à medida que fui crescendo, novas definições de felicidade foram surgindo..: Quando me casei, quando nasceram meus filhos, quando passei no vestibular, quando comprei  meu primeiro carro zero, quando me tornei empresária...  

Mas à medida que vamos envelhecendo temos duas opções.: Ou virar uma velha inteligente, ou virar uma velha “gagá”. Pra virar gagá é fácil, é só achar que a vida acabou... Pra virar uma velha inteligente é só se conscientizar que nunca é tarde para aprender, para fazer, para raciocinar,  para viver.  E para tudo isto o melhor caminho é a leitura, a pesquisa, os questionamentos.

Ao invés do “sim senhor” optar por “será isto mesmo?”  e continuar pesquisando e questionando, porque o maior saber não é a resposta pronta, é a busca pela resposta.

Mas, voltando ao assunto  “felicidade”,  é a “boa realização”, e não à “boa obtenção”. Obter é bom, comprar  também é bom, mas realizar é espetacular. Devemos sempre estar em constante mutação, para obtermos sensações diferentes. 

Felicidade é aquela sensação de mel quente nas veias. E quando isto ocorre? Quando uma grande paz te alcança, quando a leitura de um livro te transporta para um mundo mágico, quando você abraça a pessoa amada, quando teu filho te sorri e diz que te ama, quando você acorda, houve pássaros cantarem e você tem certeza que gostou de se encontrar naquele lugar e naquela hora.

Mas se você não está com a alma preparada para essas pequenas coisas, ela não te diz nada, e você perde mais uma chance de ser feliz.  
Hoje já não tenho carro, não sou mais empresária, não tenho uma linda mansão, não saio estourando o cartão de crédito, mas tenho uma grande paz e a certeza que continuo me filtrando pra ser uma pessoa melhor, e a consciência de que estou realmente vivendo, e não vegetando.

Já plantei uma árvore (mais de uma), já tive dois filhos, já escrevi um livro (Quando a semente germina),  já completei 50 anos (tenho 52) já tropecei, cai e levantei, e aprendi tanto com os tropeços quanto com a queda, e hoje sei que sou uma pessoa melhor porque reconheço que sou pequena, frágil, mas tenho um grande amigo que é Deus.  

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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pedaços caindo


Pedaços caindo.

O mundo, principalmente o mundo feminino, é movido pela vaidade. Em algumas (ou muitas) a vida é movida pela pele, unhas, silhueta e cabelos, outras, nem tanto, mas continuam sendo mulher, e os quesitos acima mencionados também são importantes.  Não representam a sua vida na totalidade, mas faz parte da sua composição como pessoa.

Mas a vida gosta de brincar de pega-pega com algumas pessoas, e as “escolhidas” tem que entrar no jogo e superar alguns obstáculos, porque se não “entrar no jogo”  entra em pânico e perde a jogada.

Eu não entendi porque, dentre tantas, eu fui a escolhida. Mas me escolheram. Acredito que há um propósito posterior, que eu ainda não sei... Mas que há... Com certeza há...
E um dia eu acordei, tomei banho e... ao passar a mão nos cabelos... (Não penteio os cabelos porque são encaracolados, tipo parafusinhos), pois é... só passei a mão, e olha aquele montão caindo... Bem... vou bater com mais cuidado.

Uma semana depois percebi uma unha toda verde, opa, devo ter topado em algo e não me lembro... Só que três dias depois mais três unhas... Unhas de Hulk? Além de verde, estão se soltando... Hum... algo está errado. Mas eu gosto de unhas desenhadas, adesivadas, mas agora acho melhor não passar esmalte.

Mas a “brincadeira”  não parou por aí... O “parceiro invisível” queria brincar mais... E percebi que, ao escovar os dentes, a gengiva sangrava e eu estava com 2 dentes um pouquinho instáveis.

Ao me vestir, comecei a perceber que algumas roupas não entravam mais, apesar de serem folgadas...mas...  braços e pernas continuam sendo “cambitinhos”, porém percebi que meu abdome estava tão dilatado... aquele buchinho proeminente... Puxa... Mas eu estava tão feia...

Eu sabia que, com o tratamento que eu estava fazendo, cabelos iam cair, náuseas e diarréia  me atacariam, etc, mas só me informar era uma coisa... vivenciar era outra bem diferente. E não estou achando nada divertido tudo isto, mas estou procurando levar “na esportiva” tudo isto, mas às vezes uma coisa chamada “pânico”  me ataca, e eu continuo buscando a “força de Agda” e passar por cima de tudo isto.
O que posso fazer? Escrever sobre isto, diluir o medo em palavras, e pela diluição buscar esperança, buscar fé, e acreditar que esta é somente mais uma fase, mais um obstáculo a transpor, porque a vida é composta de fases... Fases boas e ruins... As boas para curtir e as ruins para nos fazer crescer... amadurecer... (e cair???)... Acho que não... Amadurecer e alimentar outros com exemplos de superação e amor de Deus.

Esta fase eu vou superar, é só mais uma fase... E vou vencer o meu “amigo invisível”, que brinca de pega-pega comigo...Vou mostrar pra ele que sei jogar e sei vencer e sei vencer, porque tenho Deus no meu caminho.


Agda

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Um grito de medo


Estou com medo.


Estou com medo de recomeçar. O futuro me apresenta como uma estrada sinistra, com curvas perigosas e retas mortais. Não sei o que fazer, porque o medo está bloqueando minha mente. Meu corpo está cansado, porque sinto que caminhei muito e estou morrendo na praia.

Senhor, não me deixe fraquejar, porque até hoje fui uma mulher forte. Venci todas as batalhas que me foram apresentadas pela vida, mas agora estou com medo. Medo de fracassar, medo de não achar forças, medo de não achar saída para os obstáculos que virão a mim.

Muitas pessoas dependem de mim, não sou única nesta caminhada, e isto torna minha cruz ainda mais pesada. Sinto vergonha de ter medo, mas hoje criei coragem para admiti-lo, e agora que admiti, não sei o que fazer, como agir, nem como pensar, porque até pensar dói... Uma dor interior muito grande.

Ao olhar pela minha janela, sinto que a vida continua, independente da minha dor, independente do meu medo, e sinto que sou somente um grãozinho de areia nesta grande praia da vida.  As areias da vida tornam as passadas cansadas.

Acredito que chegou a hora de prostrar os joelhos ao chão e pedir luz e força, porque somente o “Homem lá de Cima” pode me iluminar para que eu permaneça sendo luz e guia para meus filhos, meu esposo, meus amigos e familiares.

Senhor, na minha maior humildade, no meu maior momento de agonia, te peço ajuda, te peço forças, porque somente Tu tem Todo o Poder para me ajudar, para me mostrar o caminho da Luz, para que eu possa prosseguir a caminhada, porque sinto que ainda não é hora de interromper a minha caminhada.

Muitos passos ainda terei que dar para me sentir realizada, para sentir que cumpri minha missão na terra. Deus, me ajude, me conceda aquela força que sempre tive, meus poderes de Agda, porque, mesmo nas adversidades, sempre achei “aquele jeitinho brasileiro” e contornei todos meus obstáculos.

Sempre nas minhas vitórias eu soube olhar pra trás e às vezes me surpreender pelo tamanho das passadas, então porque agora estou com medo de dar um pulinho? Onde perdi minhas forças? Onde minha luz se apagou?  Não, Senhor, não deixe minha “lamparina” se apagar, porque, até a menor luz pode iluminar a caminhada quando o caminho está em trevas.

Senhor, espero que a centelha da Tua Grande Luz reacenda a minha pequena lamparina, porque sem a Sua Luz Guia meu caminho fica em trevas, e eu dependendo pelo menos de uma pequena Luz Tua para reacender a chama da minha fé e da minha esperança.

Preciso de esperança, e para ter esperança eu preciso de fé, e para vir esta fé eu preciso abrir novamente meu coração para que Tu possa entrar e guiar meu caminho, como tem feito até agora. Sinto que ainda não é o momento da minha luz se apagar, porque ainda QUERO CONTINUAR, quero prosseguir, quero ter riso, saúde, amor e alegria, e pra isto eu preciso da TUA MÃO.

Ó MEU DEUS, faça com que a brisa calma e suave do sopro do Seu Amor entre novamente e eu volte a ser mãe guerreira, esposa forte, amiga fiel, se isto for a TUA VONTADE, porque, na minha pequenez, eu talvez não esteja vendo ou aceitando que é a hora da fragilidade na minha vida, mas eu tenho medo de ser frágil.

Talvez a força maior agora seja exatamente ser pequena, ser dependente total de Tua Ajuda, então, por favor MEU DEUS, me dê forças para que eu suporte ser frágil e pequena, para que eu possa sempre Te Amar e Te Aceitar, e que eu seja forte o suficiente para aceitar a minha pequenez, porque eu tenho que aceitar que “SEJA FEITA A SUA VONTADE”,

Sempre rezei melhor com os dedos, transmitindo o que vai no meu coração pelas teclas do computador, e neste momento eu digito.: Pai Nosso que estais no Céu... e na terra, e próximo a mim, me faça aceitar com sabedoria tudo o que está por vir, e agradecer tudo o que tive até aqui, pois milhões de pessoas nunca tiveram o que tenho e nunca sentirão as alegrias que já senti até aqui.

Obrigado Senhor, pelo que fui, pelo que sou, e pelo que serei no futuro, porque a Ti devo minha vida e minhas vitórias, sem Sua Luz eu não teria chegado aonde cheguei, eu não teria um espírito capaz de aceitar tudo o que virá. Que até as lágrimas que eu venha a derramar seja somente para purificar todo o meu ser, e nunca maldizer as dores e mazelas da vida, porque, além da vida há Deus.

Obrigada Senhor...

 (Um grito de medo, porque estou doente, porque estou saindo da minha vida profissional, porque estou me sentindo sozinha e insegura.)



domingo, 8 de julho de 2012

Nossos filhos nosso amor.


Nossos filhos, nosso amor.

Por um filho cometemos tantas loucuras e tantos desatinos... É a força do sangue? É a força do coração? É a força da mente? Do espírito?... Por ser tão inexplicável, também são inexplicáveis nossas atitudes de mãe. Onde achamos tanta força e garra pra lutar por nossos filhos?

Nosso coração dói e sofre as dores dos nossos filhos, gostaríamos sempre de colher com a mão todas as suas angústias e trazer para nós vivermos com elas e eles viverem “felizes para sempre”. Se isto não é possível, às vezes nos sentimos impotentes por não cobri-los com nosso manto de proteção, e com isto às vezes “abafamos”  nossos filhos e não os deixamos se ramificar e florescer, mas nossas intenções são sempre as melhores.

É muito difícil para uma mãe deixar o filho crescer e “se desmamar”, porque temos medo que eles sofram, que eles chorem, que eles errem, e às vezes colhemos para nós os erros de nossos filhos, e com isto retardam o amadurecimento deles, mas mesmo assim nos sentimos felizes por poder estar colaborando com o seu bem estar.

Mas, se para um filho é difícil “levantar voo”  para o mundo, imagine pra mãe que fica “no galho” só olhando? Dá um vazio danado, uma solidão angustiante, um medo que eles sejam “abatidos”, e constato que não é só o filho que tem que amadurecer nesta nova fase, somos nós mães também que precisamos deste amadurecimento, desta serenidade.

Os filhos veem e vão, e nós permanecemos mães, permanecemos protetoras, fortes e frágeis, mas se o filho der um “pio”, olha nós lá correndo, amparando, consolando, e não conseguimos detectar de onde vem tanta força, tanta garra, tanto amor. Por mais práticas que sejamos, somos movidas por amor quando o tema é “filhos”, pois muitas vezes vivemos a vida deles, as alegrias deles, e esquecemos da nossa própria vida.

Muitas vezes já escondi os erros dos meus filhos, para evitar atritos, para evitar confusão, e intimamente talvez para mostrar a eles que continuo sendo uma super mãe, e com isto esquecendo de cortar o “cordão umbilical”  que me liga aos meus filhos, mas sei que isto não é correto, eles têm que viver as suas próprias vidas, amadurecer, se fortificar para enfrentar o mundo, afinal, não vou “virar pedra”, um dia irei para outro plano, e quando eu for, quem vai cobri-los com o manto da proteção?

Os atritos com noras serão crises de ciúmes? Será rebeldia nossa por nossos filhos terem “nos trocado” por elas?  Será despeito porque agora elas “tomaram”  o nosso lugar? É bem verdade que, às vezes, temos que dar graças a Deus por elas estarem cuidando dos nossos “folgados”?  E o medo é que não estejam cuidando, estejam descuidando da função primordial que é serem felizes.

A todas as mães eu digo.: Ame-os, muito... muito... Mas não vamos nos eliminar como pessoa, como gente... para viver somente em função dos filhos. Procurem ser auto suficiente emocionalmente, para que eles não se sintam tão “carregados”, tão cobrados, procurem ser sempre uma brisa de amor na vida dos filhos, e não um furacão de cobranças, exigências,  choradeiras.

Os filhos vieram para irem-se um dia, e o momento da ida tem que ser tranquilo, para que eles possam ter personalidade para trilhar os caminhos sem o fardo da culpa, para que eles sejam homens e mulheres saudáveis de mente e de coração.
Agda Demétrio


Agda

domingo, 1 de julho de 2012

A maturidade do NÃO


A maturidade do não.
Sabe o que é maturidade? É fazer o que quer, sem se preocupar com “o que vão pensar”, desde que isto não atinja negativamente o próximo.
Passamos boa parte de nossa vida fazendo o que vai agradar a fulano ou beltrano, quando na verdade nós deveríamos viver a própria vida, porque a felicidade, o prazer, a alegria, é vivida pelo EU, e não pelos outros, mas é tão difícil ir contra preceitos que nortearam nossa vida desde o nascimento.
Aprendi isto somente quando passei dos 50 anos, e hoje procuro a “minha alegria”, a “minha realização”, o “meu projeto de vida”, porque já passei da fase de viver a vida do marido, dos filhos, da sociedade,  porque “é bonito” ser assim ou assado.
Hoje já não tenho medo de dar uma virada no guarda roupa ou elaborar uma nova rotina na minha vida, levando-se em conta o meu próprio bem-estar. Já não me sinto constrangida por usar um montão de cremes pra clarear o rosto, a usar unhas desenhadas, ou a descer para o trabalho um pouco mais tarde porque quero curtir um pouco mais meu banho da manhã.
Já não quero correr mais contra o relógio, se já estou na linha descendente da vida (tenho 50 anos e pretendo chegar aos 100), então é hora de apreciar cada momento da minha vida, quero sentir melhor o gosto do café (sem queimar a língua devido à pressa), quero apreciar melhor aquele capítulo do livro sentada no vaso sanitário, quero alongar melhor o corpo na hora de acordar, afinal, 50 anos exige melhores cuidados com o corpo.
Aprendi a dizer NÃO para muitas coisas e muitas pessoas, e estou aprendendo a não ter vergonha ou constrangimento disto. Dizer Não pra aquela pessoa que te olha e te enxerga somente como um cofre, Não pra aquela pessoa que faz seu ouvido de penico. Está na hora para eu começar a viver a minha própria vida.
Mas aprender a dizer NÃO é também uma ciência, não basta somente decidir e... PAM... acontecer, pois é uma decisão difícil, por isto que a maturidade tem que vir munida de certeza. É isto mesmo que eu quero? Quero viver primeiramente em função de mim mesma, ou viver em função dos outros? O que deve vir em primeiro lugar? Eu decidir viver primeiramente em função de mim mesma, porque se eu não me amar incondicionalmente eu não poderei me apaixonar por mim mesma, vou ser sempre a segunda da fila, e eu quero ser a PRIMEIRA.

Agda

sábado, 23 de junho de 2012

Disponibilizando para vendas... Um dos maiores acervos de Manaus... Mais de 1.300 exemplares... livros didáticos, paradidáticos, romances, auto ajuda... de autores brasileiros (como Paulo Coelho... etc) e autores estrangeiros como Augusto Cury, Sidney Sheldon etc... Livros a partir de R$ 1,00...Segue abaixo a lista de titulos para download.

E fotos



local de vendas:
 supermercado ponto certo
rua xingu numero 01
cidade nova 1,manaus am
em frente ao terminal 3 de onibus, atras da drog angelica.
ao lado do sexto DIP.
agdademetrio@gmail.com

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Efeitos Colaterais - Sentimento de Culpa


Sentimento de culpa

O sentimento de culpa é o peso interior, é o sofrimento obtido após reavaliação de um comportamento passado tido como reprovável por si mesma.

A base deste sentimento, do ponto de vista psicanalítico, é a frustração causada pela distância entre o que não fomos e a imagem criada pelo que deveríamos ser, ou ter feito, ou ter sido.

É bastante concebível que tampouco o sentimento de culpa produzido pela civilização seja percebido como tal, e em grande parte permaneça inconsciente, ou apareça como uma espécie de mal-estar, uma insatisfação, para a qual as pessoas buscam outras motivações.

Quando há a ocorrência da dependência química do filho, a presença do sentimento de culpa se torna uma constante na mãe, e, se mal trabalhado, destrói o emocional da mesma, pois a faz se sentir incompleta, falha e cheia de remorsos.

Situações onde ocorre o sentimento de culpa.:

Eu sempre trabalhei fora, no intuito de proporcionar um futuro melhor para meu filho. Minha infância e adolescência foi muito carente de bens materiais, e não gostaria que meu filho passasse pela mesma situação. E nesta busca do sucesso material não acompanhei o desenvolvimento do meu filho, não procurei saber quem eram seus amigos... E só percebi que algo estava errado, quando ele já era um dependente químico...


Me criei num sistema familiar muito fechado, sem direito de voz e sem liberdade, e não quis este mesmo sistema para meus filhos, porque sempre acreditei que a melhor maneira de ensinar meus filhos a serem auto suficientes  seria deixá-los caminhar com os próprios pés, só que essas passadas livres os levaram para o mundo das drogas.

Criei meu filho no rigor da ordem, no cabresto da obediência, porque acreditava que para melhor educá-lo, seria ensinando-o a ser obediente, educado, sempre “na linha dura”, porque uma boa educação se ensina em casa, só que, na surdina, ele se rebelou de tanta rigidez, e deu seu grito de independência, e a melhor maneira de se rebelar foi consumir drogas.

Procurei sempre ser uma mãe amorosa, moderna, e sempre acreditei que não era prendendo meu filho na barra da minha saia que eu o faria se livrar dos perigos do mundo, só que eu estava errada, e tanta liberdade o levou às drogas, e hoje acredito que, se eu tivesse sido mais vigilante, mais rigorosa, isto não teria acontecido.

Minha timidez nunca me permitiu me sentar e ter um diálogo com meu filho, porque sempre tive vergonha de tomar esta iniciativa, e me acomodava porque achava que, se ele tivesse seu quarto arrumadinho, sua roupa lavada e passada, alimento na hora certa, eu estaria desempenhando meu papel de mãe, e depois que descobri que ele havia se tornado um dependente químico me culpo por isto, porque deveria ter sido mais presente... mais amiga...

Mães, em todos os aspectos que se analisa a dependência química do filho, sempre se acha motivos para se culpar, porém, nunca, em nenhum momento, você o levou “à boca”, nunca lhe acendeu um cigarro de maconha, nunca lhe deu uma cheirada de pó ou uma picada de heroína.

Quer seja uma mãe moderna, rígida, hiper profissional, tímida, não importa, você sempre foi “mãe”, sempre quis o melhor para seu filho, amou-o e educou-o, sempre o colocando em primeiro plano, muitas vezes se anulando em prol da felicidade do filho.

Quando houve a dependência química, foi porque algo além do seu poder se sobrepôs entre seus ensinamentos e a vontade do seu filho, entre seus conselhos e a vontade dele de conhecer “algo diferente”, onde o diálogo com o aliciador foi mais “suave” que suas palavras, onde o “papo”  com o traficante foi mais interessante que o seu papo.

Não foi porque você não soube conversar, não foi porque você não soube vigiar, não foi porque você não soube educar, não foi porque você não soube amar, e sim porque a “curiosidade” dele foi maior que toda sua boa vontade de mãe.

Carregar a cruz do sentimento de culpa não irá lhe ajudar agora, porque este sentimento tolhe sua força, e você precisa dela pra ajudar seu filho, pois se você permanecer com este sentimento negativo, ele lhe tolherá para baixo, e você precisa seguir adiante, ao lado do seu filho, amparando-o, porque sua caminhada está apenas começando, e você deverá se livrar de todo o “peso morto” da culpa.

Você é um ser humano, e, mesmo errando, é buscando acertar, é fazer o melhor, é criar âncoras para proporcionar sempre uma vida melhor para seu filho, e isto é louvável, e mais louvável ainda será quando, ao final de uma caminhada vitoriosa, você olhar para seu filho recuperado, e sentir que a caminhada foi válida, porque o seu filho renasceu para uma nova vida.

Viva em função de uma esperança, tenha fé na caminhada e acredite na força de vontade de seu filho, doe amor, doe carinho, partilhe forças, e acredite que, se você permitir que Deus partilhe sua caminhada, ilumine seus caminhos, a vitória virá, e a vitória será uma declaração tão comum a todos os ex.: “Agradeço a Deus e à minha mãe, que nunca me abandonou e acreditou em mim”.

Substitua o sentimento da culpa pelo sentimento da fé, substitua a angústia pela esperança, a tristeza pela certeza de que tudo dará certo, porque quando acreditamos que “Para Deus nada é impossível” e se ambos, você e seu filho, realmente quiserem que a dependência química seja apenas um rasgo no passado, a vitória virá, e uma nova vida surgirá.

Agda

Osteoporose.


Osteoporose

A osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas.

Osteoporose significa osso poroso, ou seja, é a descalcificação progressiva dos ossos que os tornam frágeis.

Os ossos crescem até os 20 anos, a partir daí, a densidade aumenta até os 35 anos e começa a perda de massa progressivamente.

O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis de estrógeno no organismo. O estrógeno – hormônio feminino (nos homens há em menor quantidade) – ajuda a manter  o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. 

As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma  vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio (fundamental  na formação do osso), tornando-se mais frágeis. Para cada quatro mulheres, somente um homem desenvolve esta patologia.

Os ossos se modificam ao longo da vida.  O organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários fatores como genética, boa nutrição, bons níveis de hormônio e prática regular de exercícios.


Perguntas mais frequentes.

Quem não gosta de leite apresenta maior risco de ter osteoporose ?
Não. Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. Produtos como.:  Verduras, laticínios e derivados, verduras de folhas escuras (brócolis, espinafre, couve) etc   são ricos em cálcio.

A osteoporose não tem cura e não pode ser tratada?
A osteoporose não tem cura mas pode ser estabilizada, com uma alimentação adequada, exercícios físicos e exposição ao sol por, em média, de 20 a 30 minutos diários, no horário até as 10 da manhã.

Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física?
Pelo contrário. Praticar exercícios físicos é essencial. Nesse caso, os exercícios devem ter impacto mínimo. Caminhada é a atividade mais recomendada.

Devo me preocupar com a osteoporose somente após a menopausa?
Não. O nível de cálcio no organismo, de fato, é menor após a menopausa, mas a sua incidência não está ligada a esta fase. Sua prevenção deve ser uma preocupação ao longo da vida.

A osteoporose é uma doença feminina?
Mulheres tem mais osteoporose que os homens, pois tem ossos mais finos e mais leves e apresentam perda óssea importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar de cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença.

A osteoporose é hereditária?
Não significa que, se o histórico familiar é favorável à osteoporose, todos vão desenvolver a doença, mas deve-se tomar cuidado redobrado na prevenção da doença. A vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras, e esta característica é hereditária.

Por que a osteoporose é denominada “doença silenciosa”?
Porque ela não causa nenhum sintoma. O diagnóstico para identificar  osteoporose é medir a densidade óssea com auxilio da Densitometria  Óssea, que é um exame rápido e indolor.

Quais os alimentos ricos em cálcio, mais indicados para prevenção da osteoporose?
- Leite e derivados como queijos e iogurtes,
- Verduras de folhas escuras, como brócolis, espinafre e couve.
- Carnes magras como frango sem pele.
- Sucos de frutas frescas.
- Peixes.

Quais os cuidados mais elementares?
- Exame oftalmológico regular.
- Exponha-se ao sol de forma moderada. Os raios ultravioleta sobre a pele  estimulam a produção de vitamina D, fundamental para a absorção do cálcio pelo organismo.
- Não fume e evite o consumo excessivo de álcool.

Qual a diferença entre Osteoporose e Osteopenia?
A osteoporose apresenta uma perda de massa óssea acima de 2,5 desvio de padrões de uma curva de normalidade e a osteopenia em grau preocupante porém menor que 2,5. Popularmente falando, é o primeiro estágio para a osteoporose.

 Osteoporose dói?
Não. Mas as fraturas sim.


Material pesquisado no Google.

Agente da Pastoral da Sobriedade
Participante do Grupo Esperança Viva
Agda

Efeitos colaterais - Insônia


Efeitos colaterais  da droga na família

Insônia

Junto com a dependência química, efeitos colaterais contaminam a família, e são esses efeitos que temos que combatê-los, ou amenizá-los, para a sanidade de todos.
1)       Insônia
2)      Estresse
3)      Sentimento de culpa
4)       Depressão
5)      Hipertensão
6)      Baixa auto estima
7)      Queda da imunidade
8)      AVC


Insônia


A insônia é a variação do tempo de sono necessário e suficiente para cada indivíduo sentir-se bem e ter um bom desempenho no dia seguinte. Às vezes a insônia é um sintoma depressivo e cederá quando os sintomas da depressão findar.
A insônia é a dificuldade de adormecer ou de permanecer dormindo ao longo da noite, e afeta o humor, prejudica a capacidade de trabalho e atinge a saúde. Dormir mal é sinônimo de viver mal.

 Os médicos precisam traçar um perfil da insônia de cada paciente antes de indicar um tratamento, por isso fazem perguntas sobre o tempo de evolução do problema, para saber se é aguda ou crônica, a frequência dos sintomas, a causa e a intensidade para saber se é leve, moderada ou grave.

Um dos exames mais solicitados é a polissonografia, uma espécie de radiografia do sono. O paciente dorme no hospital monitorado por sensores para avaliar as fases do sono e se tem doenças que afetam o descanso.

Especialistas indicam uma nova receita para o tratamento da insônia, problema que atinge 20 milhões de pessoas no Brasil. Assistir à televisão, ficar no computador, ver o e-mail, andar pela casa ou rolar na cama e ficar à espera do sono… Estes são comportamento normais para quem sofre de insônia.

Identificar estes sinais e sintomas da insonia pode ajudar você a perceber o seu problema e a começar a resolver o problema de não conseguir dormir.

Depois de descobrir que sofre de insonias tem de tomar passos para resolver o problema.

Deve evitar começar a utilizar fármacos para conseguir dormir pois a sua dependência acontece com muita rapidez.


Roteiro para um Bom Sono

Existem vários passos que pode tomar para se livrar da insonia e ter um sono normal. Conheça algumas recomendações da terapia cognitivo comportamental.
Esta terapia contra a insonia ajuda as pessoas a resolverem o seu problema de uma forma natural e sem remédios.

Você pode melhorar o seu sono e fazer a insonia desaparecer com alguns hábitos, e sem medicamentos ou fármacos! Isso é possível fazer e ao mesmo tempo vai aumentar a sua qualidade de vida.


Aqui estão os passos para um bom sono:


Dicas para uma boa noite de sono.


1º.) Respirar profundamente, inspirando pelo nariz e expirando pela boca, e relaxar cada parte do corpo até sentir-se muito pesado. 

2º.) Sentir seus membros inferiores e superiores, a começar pelas extremidades, e ir seguindo os membros, acompanhando toda sua extensão, lentamente.

3º.) Contagem de carneirinho. A necessidade de não perder a contagem numérica dos carneirinhos desvia o foco de atenção do problema que está causando a perda do sono.

4º.) Mentalização de belas imagens. A beleza da mentalização relaxa os músculos, trazendo serenidade ao corpo.

5º.) Chás naturais, para ingestão de forma tranquila, momentos antes de deitar.

6º.) Não se alimentar de comidas pesadas antes de dormir (Feijoada, vatapá, etc)

7º.) Nunca pensar que não pode dormir – isso reforça a sua insônia.

8º.) Anotar os afazeres do dia seguinte em agenda ou qualquer papel evitando assim pensar neles ao deitar-se.

9º.) Procurar deitar-se e levantar-se todos os dias no mesmo horário.

10º.) Fazer alongamentos, tencionar e flexionar os músculos várias vezes , assim com respirar profundamente antes de ir para a cama.

11º.) Se possível ouvir um pouco de música suave.

12º.) Tomar banho com água morna e se possível prover uma massagem de dormir.

13º.) Fazer exercícios com regularidade – nunca antes de dormir.

14º.) Ambiente sem ruído excessivo.

15º.) as condições do colchão e travesseiros e a influência do companheiro de cama

16º.)Nunca brigar com o sono, se não dormiu depois de no máximo 30 minutos, levantar-se e entreter-se com algum atividade calma como a leitura

17º.) Evitar o café após as 16:00hs e demais produtos estimulantes – excitantes.



Medicamentos para insônia

A recomendação é que os remédios para a insônia apresentem baixo risco de dependência e que sejam tirados aos poucos. Muitas pessoas tomam remédios para a insônia indevidamente e ficam dependentes passado algum tempo.
O problema da dependência de remédios e medicamentos para a insônia é que as doses dos medicamentos tem de ser aumentadas ao longo do tempo para ter o mesmo efeito  para o paciente conseguir adormecer. Assim o melhor é fazer um tratamento contra a insônia sem medicamentos ou remédios.
A insônia é um problema que lhe vai dar mais stress e diminuir a sua qualidade de vida e saúde, quanto mais rápido começar a tratar do problema, melhor é.







Atenção.
Dormir mal está relacionado a diabete tipo 2, altos níveis de estresse, ansiedade profunda,  entre outros males.

Durma
Pra começar, é preciso ter a consciência de que ter um dia equilibrado e produtivo começa com uma noite bem dormida. A falta de sono é uma das principais causas de irritação e estresse no dia a dia.


Durma de verdade
Algumas pessoas mesmo após dormir uma noite inteira, acordam cansadas e sem energia. Por que isso acontece? Simplesmente porque a qualidade do sono é mais importante do que a quantidade de sono. Nosso cérebro precisa de pelo menos 4 ciclos de 90 minutos para ficar completamente descansado. Cada ciclo vai do relaxar e conseguir chegar ao estado REM mais facilmente é procurar relaxar pelo menos uma hora antes de dormir.

Material pesquisado no Google.

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Efeitos Colaterais - Estresse



Efeitos Colaterais – Estresse.


O estresse não é uma doença, é o estado do organismo quando submetido à tensão. Numa situação estressante, o corpo sofre reações químicas. Em excesso, isso pode prejudicar o organismo.

Estudos científicos indicam que as pessoas adoecem com mais freqüência quando estão estressadas. No caso de uma separação ou perda de emprego por exemplo, baixam as defesas de imunidade do indivíduo e ele pode, mais facilmente, contrair doenças.

Geralmente, os sintomas são um sinal de alerta para que a pessoa concentre sua energia para restabelecer o equilíbrio entre a mente e o corpo. Por esta razão, estar atento aos possíveis sintomas de estresse é uma atitude saudável e preventiva para todos aqueles que no atual contexto do mundo moderno estão sujeitos a situações estressantes.

Entre os principais sintomas do estresse, destacam-se:
Sinais de cansaço, tristeza, dor de cabeça, grande agitação, constantes crises de tensão e angústia; diminuição da produtividade, isolamento, mau humor, medo, sudorese intensa, irritação, incapacidade de domínio sobre as emoções, etc...
Em síntese, o estresse realmente existe e afeta sua vida, por isto fique atento aos sintomas, as reações orgânicas e psíquicas que anunciam problemas físicos e emocionais.

Como tudo isso acontece?
O córtex, camada externa do cérebro, tem a função importante de intervir na estrutura mais complexa do composto, nas sensibilidades que se passam externamente, na capacidade motora, no raciocínio, etc. Ele conduz as mensagens ao chamado sistema límbico que permite ao indivíduo adquirir compostos mais adaptados à sobrevivência da espécie.

Já o hipotálamo, feixe de células nervosas, tem como função não só integrar o sistema endócrino ao sistema nervoso autônomo, respondendo pelo estado de humor e regulação hormonal. Também é responsável pela manifestação das emoções e sentimentos.
Essas mudanças mostram-nos o processo de todo envolvimento psíquico e orgânico ocorrido no corpo.

Veja como o estresse atua sobre o corpo.
Cérebro
O cérebro possui uma família de substâncias conhecidas como opiáceos, responsável pela sensação de bem-estar. Produz também a serotonina, que faz o cérebro relaxar. Submetido ao estresse, o cérebro diminui a produção das duas. Devido a esta baixa produção desses hormônios, a pessoa torna-se irritável, tensa, e às vezes, insone.

Bruxismo
A pessoa estressada costuma ranger os dentes, o que pode desgastá-los e deslocar a mandíbula a ponto de pressionar os nervos da face. Isso produz zunidos nos ouvidos e até tonturas.

Perda de memória
As glândulas supra-renais fabricam adrenalina, que mantém o corpo alerta, e cortisol, que energiza os músculos. Com a elevação dos índices de estresse, há um excesso na produção de cortizol. Em excesso o cortizol reduz a resistência às infecções, que podem causar a morte de neurônios, envelhecimento cerebral e perda de memória.

Diabetes


Diabetes  Tipo 1 e 2

Diabetes tipo 1 (Diabetes insulino dependente) (10% dos diabéticos)

Geralmente aparece ainda na infância, o corpo produz pouca ou nenhuma insulina, sendo preciso tomar doses de insulina diariamente para sobreviver.


Como isto ocorre.

Quando  ingerimos uma refeição, o carboidrato encontrado em doces, pães, massas, etc são transformados em açúcar (glicose) para poder ser absorvido pelo nosso organismo. Esta glicose é distribuída e serve de fonte de energia para nossas células, a partir do momento em que entra em nosso sangue.
A insulina é o hormônio responsável pela passagem da glicose do sangue para as células e órgãos do nosso corpo.
A pessoa com diabetes tipo 1 não consegue fazer esta transferência da glicose para as células, fazendo com que o sangue fique hiperglicêmico (muita glicose circulante).


Diabetes Tipo 2 (Diabetes não insulinodependentes) (90% dos diabéticos)

Geralmente ocorre na idade adulta, pelo excesso de peso e má alimentação. A insulina é produzida em quantidade normal ou aumentada, porém não ajuda o corpo a usá-la de forma adequada.
Com o tempo, uma alimentação com excessos de doces e carboidratos prejudica a função do pâncreas, fazendo com que a pessoa passe a necessitar de doses de insulina.


Como isto ocorre.

O corpo produz insulina após uma refeição com doces e carboidratos, porém esta insulina, por estar “defeituosa”, não consegue colocar toda glicose que está circulante no sangue para dentro das células.
O sangue fica com excesso de glicose e todos os problemas aparecem.: Má circulação, fadiga, perda de peso, dificuldade de cicatrização, doenças renais, problemas dentários, distúrbio erétil no homem.



Você sabia???

Por que o diabético tem sede excessiva?
Porque o sangue fica “doce” e denso (grosso) e o corpo precisa diluir este sangue.



Por que o diabético sente vontade de urinar com frequência?
Porque o corpo sente necessidade de eliminar o excesso de açúcar no sangue.


Por que o diabético tem fome excessiva?
Porque não entra energia (dos alimentos) suficiente do sangue para as células e órgãos.


Por que geralmente o diabético tem pressão alta e problemas cardíacos?
Devido ao sangue mais grosso e ao colesterol e triglicerídios elevados.


 Material pesquisado no google.


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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um novo jeito de sentir (Declaração do filho, após 3 anos "limpo", sem drogas.

Um novo jeito de sentir.

Caminhei por mundos tenebrosos, onde a vida era somente frestas de luz, uma luz toldada de drogas, de rebeldia, de revolta e medo. Mas este medo se evaporava quando eu conseguia mais drogas, porque eu ficava “forte”, ficava “feliz”, era “livre”, e  com isto eu ia levando minha vida, cada dia mais longe da minha família e mais perto da “boca”.
Foi difícil o momento em que pedi ajuda, pedi socorro, porque eu sabia que iriam me tirar todo o prazer da vida, toda a sensação de felicidade. Eu não era tolo, eu sabia que meu organismo ia gritar por drogas, por prazer, por sensações inebriantes, e eu ia continuar, por muito tempo, a ser escravo da vontade, escravo da droga, escravo da dependência química.
Fui atrevido, porque interrompi meu tratamento pela metade, não porque eu tivesse a  certeza que iria conseguir sentir felicidade sem uma “cheirada”, mas porque a claustrofobia do isolamento estava me levando ao desespero, mas também porque acreditava na minha família, ela foi a guia  mestra que me guiou no meu período de recuperação.
Hoje estou a três anos sem drogas, mas aprendi a respeitá-la, não a afronto, não frequento seus pontos, não preciso provar para ninguém que sou forte e posso passar por cima dela, porque a minha força maior está no respeito ao divisor.
Reaprendi a educar minha mente, pois a plena recuperação não está só no corpo, só no organismo, está também na mente, porque somos o que pensamos, somos o que sentimos, e para sentirmos coisas boas, temos que pensar coisas boas, viver coisas boas.
Não digo que não me lembro de drogas, lembro da “lapada”  da sensação boa, porém, melhor que esta sensação, é a certeza que fui mais forte que ela, que a venci, que consegui descobrir sensações novas, sentimentos novos, atitudes limpas, hoje eu olho o mundo de frente com a certeza que sou um vencedor, porque venci a mim mesmo, venci o medo de não ter alegria pura sem drogas.
Hoje meu riso é limpo, minhas emoções são sinceras, hoje minha capacidade de amar se estende a outros, e não somente a mim mesmo, porque hoje eu sou EU, um eu sem drogas, sem vícios e sem medo.
Olho meus filhos e sinto orgulho de ser um homem capaz de amá-los, alimentá-los, educá-los, porque hoje sou auto suficiente emocionalmente, não preciso de drogas para me sentir feliz, porque o olhar dos meus filhos para mim, seus risos e seus carinhos inocentes são mais inebriantes que a sensação das drogas, é a sensação da VIDA.

(Declaração do meu filho, 3 anos após sair da internação da clínica de recuperação de dependentes químicos).

Na borda do poço

Na borda do poço.

Um dia eu desci ao fundo do poço, para apoiar o peito do pé na lama da droga, segurar a mão do meu filho e trazê-lo de volta.: Resgatado, auto confiante, vivo e livre. Livre das drogas.
Hoje, quase três anos após a saída do Ralf da internação, sem nenhuma recaída, sinto que venci a batalha, e tal qual uma grande guerreira, sinto o “prazer de Napoleão”, porque olho a planície da vida e saboreio o prazer da vitória. Senti que escalei as paredes do poço, e hoje cheguei à borda, olho para o fundo do mesmo e às vezes nem sei onde achei tantas forças, depois me lembro que escalei movida pelo amor e pela fé.
A cada amanhecer agradeço a Deus por ter me dado a percepção do caminho a trilhar, a certeza que nunca posso interromper meus passos nesta caminhada, pois não posso abandonar a luta contra a dependência química, porque no mundo há muitos “Ralfs”  tocando o pé na lama e estendendo a mão pedido resgate.
Meu filho está “limpo”, “de boa”, feliz, mas muitos outros garotos ainda trilham caminhos tortuosos, na fome da dependência e em contrapartida, na sede da liberdade, e tal liberdade nunca virá se não houver esperança, exemplos de superação, exemplos de vitória, como o nosso, a gritar ao mundo que Deus existe e que a dependência química pode ser vencida. Sentimos orgulho de sermos luz, de sermos esperança para quem ainda luta para se livrar das drogas.
Mães, não abandonem a caminhada, porque o que está em jogo não é somente um homem,  uma mulher, é o(a) seu filho(a), fruto de seu útero, que traz em sua corrente sanguínea o seu sangue,  e na mente, mesmo adormecida, os seus ensinamentos.
Quantas noites eu tentei adormecer porém a sombra do medo turvava meus pensamentos, o medo surgia como garras assombrosas, a vontade de abandonar tudo “à Deus dará” era muito forte, porém mais forte foi a minha vontade de não perder meu filho para as drogas, e nesta quebra de braços nós vencemos, porque nunca perdemos a fé, porque nunca desistimos, porque a vontade de deixar as drogas no passado superou todos os obstáculos surgidos.
Aprendam a olhar de frente a vida, mesmo que ela lhe pareça turva, porque através da penumbra da droga, há o vislumbre de um novo amanhã,  e é este vislumbre que lhes guiará para uma nova vida, um novo florescer, um novo renascimento – SEM DROGAS.